O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

domingo, 31 de agosto de 2014

"Na declaração dos direitos do homem esqueceram-se de incluir o direito a contradizer-se."

Charles-Pierre Baudelaire (Paris9 de abril de 1821 — Paris, 31 de agosto de 1867) foi um poeta boémio e teórico daarte francesa. É considerado um dos precursores do Simbolismo e reconhecido internacionalmente como o fundador da tradição moderna em poesia,2 juntamente com Walt Whitman, embora tenha se relacionado com diversas escolas artísticas. Sua obra teórica também influenciou profundamente as artes plásticas do século XIX.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

VOLTAIRE

François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire (Paris, 21 de Novembro de 1694 — Paris, 30 de Maio de 1778), foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês.














A maior parte dos animais que copulam só têm prazer por um sentido; e, assim que esse apetite é satisfeito, tudo se extingue. Nenhum animal, com excepção de ti, conhece os entrelaçamentos; todo o teu corpo é sensível; os teus lábios, sobretudo, gozam de uma volúpia que nada cansa, e esse prazer só pertence à tua espécie; enfim, tu podes a qualquer tempo entregares-te ao amor, os animais têm o seu tempo específico. (...) Por isso, estás acima dos animais; mas, se gozas de tantos prazeres que eles ignoram, em compensação quantas tristezas os animais não fazem ideia!

Voltaire, in 'Dicionário Filosófico'

Fabergé

Peter Carl Fabergé (São Petersburgo, 30 de Maio de 1846 — Lausana, 24 de Setembro de 1920), joalheiro russo, de origem franco-dinamarquesa.
Especializou-se na confecção de obras com motivos de arranjos florais, grupos humanos e animais. Actualmente é mais conhecido pelos seus famosos ovos de Páscoa, conhecidos como Ovos Fabergé realizados para a família imperial russa, e que o czar oferecia anualmente aos seus familiares.
Criados para os czares russos, os Ovos Fabergé eram obras-primas da joalheira. Produzidos com a combinação de materiais como ouro, prata, cobre e platina através da utilização de técnicas de esmaltagem plique-à-jour. Esses ovos, hoje, são disputados por coleccionadores de todo o mundo.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Romy Schneider




Romy Schneider, nome artístico de Rosemarie Magdalena Albach (Viena, 23 de Setembro de 1938 — Paris, 29 de Maio de 1982) 
Aos 17 anos, em 1955, Schneider tornava-se famosa ao viver Sissi, a imperatriz-adolescente da Áustria. Era uma personagem bonita, irreverente e capaz de quebrar todos os protocolos da nobreza europeia de forma a conquistar o jovem Imperador austríaco Francisco José e os seus súbditos. O filme conquistou as plateias do mundo todo e gerou mais duas continuações.
Já famosa mundialmente a actriz partiu para filmes mais adultos, escandalizando em 1958 ao participar no filme, «Mulheres de Uniforme», história de lesbianismo num colégio feminino.
No mesmo ano, Romy filmou Christine, e apaixonou-se por Alain Delon. O romance durou até 1963 e o casamento, foi várias vezes anunciado e outras tantas adiado. Nessa época, o director Luchino Visconti, mudou radicalmente a sua trajectória de actriz,, dando-lhe um papel sexy em Boccaccio 70.

A vida pessoal de Romy, teve grandes vicissitudes o seu primeiro casamento foi com o director e cenógrafo alemão Harry Meyen, pai do seu filho David. Separaram-se e logo depois casou com seu secretário pessoal, Daniel Biasini, com quem teve uma filha, Sarah e que terminou também em separação. Quando morreu, vivia há pouco mais de um mês com o produtor francês Laurent Petain.
A actriz morreu com 43 anos de uma paragem cardíaca, no seu apartamento em Paris, onde vivia com o terceiro marido, a filha e uma empregada. Romy estava numa profunda depressão pelo suicídio do primeiro marido e, logo depois, pela trágica morte do filho de ambos, perfurado pelas setas da grade de um portão. Alguns dias antes de morrer, Romy submeteu-se a uma operação para a retirar um um rim devido a um tumor.
Gladys Marie Smith, mais conhecida pelo nome artístico de Mary Pickford (Toronto, 8 de Abril de 1892 — Santa Mónica, 29 de Maio de 1979), Conhecido como a "Queridinha da América", "Pequena Mary" e "A moça com os cachos".


A actriz foi lançada no cinema americano por David Griffith, em 1909 e tornou-se em 1918 a actriz mais bem paga do cinema americano. Fez mais de 200 filmes, a maior parte deles ainda no cinema mudo.

Foi casada três vezes: primeiro com o actor Owen Moore, um alcoólico inveterado de quem se separou em 1918. No mesmo ano casou com o actor Douglas Fairbanks e com ele formou um dos casais mais famosos do cinema. O casamento durou 18 anos e o casal com Charlie Chaplin e Griffith fundou a United Artists. 




Em 1937 realizou o seu terceiro casamento, com o músico e actor Buddy Rogers com quem viveu até morrer em 29 de Maio de 1979, de hemorragia cerebral em Santa Monica, Califórnia.
Como uma das artistas mais importantes do cinema mudo ela foi fundamental para moldar a indústria de Hollywood. Em consideração às suas contribuições ao cinema americano, o American Film Institute nomeou Pickford, entre as maiores estrelas de todos os tempos.
Ganhou um Oscar de melhor actriz, com o filme «Coquette», mas o público não lhe perdoou que tivesse cortado os seus famosos caracóis.
Depois de se aposentar das telas, Pickford, tornou-se alcoólica, havia outros alcoólicos na sua família incluindo o seu primeiro marido, a sua mãe e os seus irmãos mais novos.
Pickford gradualmente tornou-se numa reclusa, mantendo-se quase sempre em Pickfair, a mansão onde morava em Beverly Hills, até à sua morte.
Em 1976, recebeu o Prémio Oscar Honorário em reconhecimento das suas contribuições à indústria e ao desenvolvimento artístico dos filmes.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Rachel Carson


Rachel Louise Carson (Springdale, 27 de Maio de 1907 - 14 de Abril de 1964) escritora, cientista bióloga e ecologista norte-americana que, através da publicação de Silent Spring, ajudou a lançar a consciência ambiental moderna.
CONSIDERO QUE PARA BEM DE SI E DE TODOS, ESTA CONSCIÊNCIA DEVE SER CONSTANTE!!



CÉLINE



Louis-Ferdinand Céline, pseudónimo de Louis-Ferdinand Destouches, conhecido simplesmente por Céline (Coubervoie, 27 de Maio de 1894 - 1 de Julho de 1961), escritor e médico francês.
Nasceu no seio de uma família da classe média baixa, fez a instrução escolar básica, foi incorporado no exército francês em 1912 e por ter levado a cabo uma missão de reconhecimento arriscada, no curso da qual foi ferido com gravidade, foi condecorado com a Medalha militar, e posteriormente com a Cruz de guerra.
Casou e descasou em Londres, esteve nos Camarões a trabalhar numa empresa Francesa de madeiras e depois na Bretanha a trabalhar na Fundação Rockefeller completou os seus estudos secundários, Casou com Edith Follet, filha do director da escola de medicina de Rennes. Céline recebeu a licenciatura em Medicina e abandonou definitivamente a sua família e sob a égide da Liga das Nações foi viajar.
Em 1928 instalou um consultório privado em Montmartre especializando-se em obstetrícia, mas abandonou a clínica privada, por um cargo público de dispensário e em 1932, completou Voyage au bout de la nuit (Viagem ao fundo da noite) e por pouco não recebeu o prémio Goncourt, tendo recebido posteriormente o Prémio Renaudot.
A sua obra mais aclamada é Viagem ao fim da noite, que estabelece uma rotura com a literatura da época, pela utilização do calão e linguagem vulgar de um modo mais consistente, do que outros escritores haviam tentado, nomeadamente Zola. Escreveu depois, vários livros. Céline defendeu abertamente o anti-semitismo, Sartre acusou-o de ter colaborado com os Nazis, o que não corresponde à verdade.
Após a queda do regime de Vichy, escapou para a Alemanha na companhia de Pétain e Pierre Laval. Após a queda do regime nazi fujiu para a Dinamarca, tendo sido julgado à revelia em França e condenado a um ano de prisão, considerado uma "vergonha pública". Amnistiado, retornou a França em 1951.
Só em 1957 recuperou a notoriedade, com a trilogia relativa à sua estadia na Alemanha. Nessa altura tornou-se um ídolo da chamada «beat generation» .

O seu pensamento niilista é marcado por acentos heróico-cómicos e épicos e por uma grande força e vivacidade. Céline revolucionou o romance tradicional, brincando com os ritmos e sons, no que se chamou de "pequena música". Com o seu vocabulário ao mesmo tempo vulgar e científico, é também dotado de uma terrível lucidez, oscilante entre desespero e humor, violência e ternura, revolução estilística e real revolta.
O seu primeiro romance, Viagem ao fim da noite, foi construído em torno de dois eixos. O primeiro refere-se à descoberta pelo narrador-personagem de um mundo onde a paz e o amor entre os povos parecem impossíveis, devido às guerras, à colonização, à exploração industrial, por toda a parte. O segundo eixo, é um prolongamento do primeiro. Confirma o essencial: "o amor é impossível hoje". Céline interpreta assim o pensamento de Arthur Schopenhauer.