O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

quinta-feira, 7 de julho de 2011

FEZ PRECISAMENTE NO DIA 2 DE JULHO, 50 ANOS QUE HEMINGWAY MORREU

[ERNEST HEMINGWAY (1899-1961) – LIVROS E MULHERES]


Estava casado com Mary Welsh, sua quarta mulher, com quem viveu os seus últimos anos, a maior parte do tempo em Cuba, onde o escritor convivia com gente simples, que o levou a escrever The Old Man and The Sea ( O Velho e o Mar). Mary esteve com Hemingway durante 15 anos, foi a mulher que esteve mais tempo com ele. Era jornalista e teve um casamento anterior. Viveu com a Hemingway a sua consagração ao receber o Prémio Nobel em 1954. Os dois viajaram muito. Em 1954, fazendo uma incursão de caça em África Hemingway, sofreu um acidente aéreo e chegou a ser dado como morto, mas foi encontrado vivo e posto num segundo avião que se incendiou. A partir daí, com sequelas severas, Mary passou a ser a sua enfermeira. Hemingway, herdou riscos de depressão, já o seu pai se tinha suicidado, começou a beber muito e isso levou-o a cometer o acto terminal contra a sua vida, alvejando-se com um tiro de espingarda.
Apaixonado pela literatura e pelas mulheres, viver com Hemingway não era uma «fiesta»!
A primeira das suas quatro mulheres foi: Hadley Richardson. Nessa altura era jornalista e tinha 21 anos, enquanto Hadley era mais velha oito anos. Hemingway tinha-se oferecido para condutor de ambulâncias da Cruz Vermelha em Itália, mas ficou ferido. Regressou aos Estados Unidos e conheceu Hadley, casaram e partiram para a Europa. Os dois viveram a aventura em Paris, onde conheceram muitas personalidades ligadas à arte, como James Joyce, T.S. Elliot ou Ezra Pound. Fizeram parte da «Geração Perdida», dos protegidos de Gertrudes Stein, depois de terminada a Grande Guerra. Errâncias por França, idas a Pamplona às touradas, tudo está descrito no romance que então publicou, Paris é uma festa e que dedicou à mulher e ao seu filho Jonn.
Estiveram juntos durante seis anos, até Hemingway se apaixonar por Pauline Pfeiffer, com quem se casou em 1927 e se divorciou em 1940. Desse relacionamento nasceram dois rapazes: Patrick e Gregory. Os dois regressaram aos Estados Unidos, nesta altura surgiu o romance, A Farewell to Arms ( Adeus às Armas), resultado da experiência de Hemingway na guerra em Itália.
Em 1937 Hemingway regressou à Europa, devido à Guerra Civil de Espanha, para apoiar os revolucionários contra os fascistas, ele era um homem de esquerda sem reticências e aí conheceu a jornalista Martha Gellhorn, que ditou o fim do casamento com Pauline. Casaram em 1940 e estiveram juntos até 1945. Martha contrariamente às duas anteriores mulheres, não se deixava ofuscar por Hemingway, nunca desistiu de ser repórter e fazia questão em ser melhor que o marido. Trabalharam juntos em Espanha, desse experiência Hemingway escreveu o livro, For Whom the Bell Tolls ( Por Quem os Sinos Dobram). O casamento não durou, Hemingway sentia-se preterido a favor da carreira exaustiva da mulher em vários cenários de guerra.
Em 1946 casou com Mary Welsh.
Outros livros de Hemingway: Across the River and Into the Trees (Do Outro Lado do Rio e Entre as Árvores) e em 1986 foi publicado, The Garden of Eden (O Jardim do Éden)

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