O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

BRAHMS E RIHM (CASA DA MÚSICA]














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JOHANNES BRAHMS (orq. De ARNOLD SCHÖNBERG)
QUARTETO COM PIANO Nº 1

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Para Schönberg, contrariamente ao que muitos diziam, Brahms não era um compositor conservador, com práticas retrógradas e adversário estético de Liszt, Wagner e Hugo Wolf.
Schönberg estudou desde muito cedo através da realização de arranjos e transcrições de obras de outros compositores e foi assim que orquestrou o quarteto de Brahms transformando-o numa sinfonia, com o seu humor dizia que era a «Quinta Sinfonia» de Brahms.
Apesar de algumas liberdades, a composição mantêm-se fiel ao texto original.
Nos últimos acordes desta extraordinária obra a potência sonora é tal que motiva a interrogação: será esta a peça que foi composta apenas para um piano, um violino, uma viola e um violoncelo?



WOLFGANG RIHM
CONCERTO DITHYRAMBE (1952) [Estreia nacional]


Uma peça interessante. Um quarteto toca no centro da orquestra como se estivesse numa jaula. O quarteto é como um animal furioso, a orquestra é como um contentor resistente e inabalável. Uma obra ferozmente ritmada. O quarteto de cordas toca notas muito rápidas, a orquestra fornece longas linhas melódicas, contrastando com a actividade frenética do quarteto de cordas.

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