Antes de surgir a NOUVELLE-VAGE, já o cinema francês tinha prestígio, com o Realismo Poético, onde sobressaíram nomes como: Jean Renoir, Marcel Carné, entre outros.
Tudo começou com Jean Vigo, que filmou em 1934, O ATALANTE, filme que descreve de forma poética, as desventuras de um casal. Esta obra de Vigo pode ser considerada o «marco zero do realismo poético francês», pois representa uma nítida quebra de estética.
François Truffaut, foi um dos arautos do movimento NOUVELLE-VAGUE. Cedo teve grande apetência para o cinema, vendo todos os filmes que podia, andando pelos cineclubes, privando com pessoas também interessadas no cinema.
Quando conheceu André Bazin, esse foi o conhecimento primordial da sua vida, além da protecção que passou a ter, foi a partir daí, que se tornou crítico de cinema e fez parte da mítica revista, Cahiers du cinéma,revista sobre crítica do cinema, fundada em 1951 por André Bazin, Jacques Doniol-Valcroze e Joseph-Marie Lo Duca. União entre a originária revista intitulada Revue du Cinéma e a participação de membros dos cineclubes: Ciné-Club du Quartier Latin e Objectif 49. Nesta união, surgiram outros nomes, na equipe de edição (que era inicialmente composta por Éric Rohmer e Maurice Scherer): Jacques Rivette, Jean-Luc Godard, Claude Chabrol e François Truffaut. Estes jovens colaboradores, estavam interessados em fazer um cinema novo e assim surgiu a NOUVELLE VAGUE. O seu postulado era a "Politique des auteurs", (inspirada em Hitchcok) que defendia a produção autoral, intimista e a baixo custo. O cinema era arte e este movimento veio a influenciar outras cinematografias.
Muitos realizadores aderiram ao postulado da NOUVELLE VAGUE, tanto os que já filmavam, como os que começaram a filmar: René Clair,Robert Bresson, René Clément, Henri-Georges Clouzot, Alain Resnais, Eric Rohmer entre outros.
ALGUNS FILMES:
À BOUT DE SOUFFLE (1960), de Jean-Luc Godard
PIERROT, LE FOU (1965) de Jean-Luc Godard
MA NUIT CHEZ MAUDE (1969) Eric Rohmer
HIROSHIMA MON AMOUR (1959) Alain Resnais
LES QUATRE CENTS COUP (1959), de François Truffaut
JULES e JIM (1962), François Truffaut
Nenhum comentário:
Postar um comentário