O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE
JEAN-PAUL SARTRE
segunda-feira, 10 de maio de 2010
O TAMBOR DE Volker Schlöndorff, baseado no livro homónimo de Günter Glass
O filme é baseado num romance de Günter Grass,que narra a ascensão do nazismo. Internado num manicómio, Oskar relembra a sua vida desde os três anos, quando decidiu parar de crescer por ódio aos pais e ao mundo adulto. Este romance teve um impacto, que ultrapassou as fronteiras do espaço da língua alemã e representa um marco significativo da literatura mundial. Suscitou muitas más críticas e protestos contra as cenas «libertinas», considerando-o mesmo pornográfico. Grass incorporou o demoníaco no seu romance, sobre a época do nazismo e dissecou os pequenos-burgueses, pretensamente indefesos, mas coniventes com o regime, traçando seus destinos com a história mundial em diversos pequenos episódios. Do ponto de vista da história da literatura, o estilo expressionista experimental de O Tambor, «o desfile de carnaval narrativo», influenciou gerações de autores. Já o próprio Grass reconheceria como modelo, escritores como Alfred Döblin.
DO MESMO REALIZADOR FILMES QUE RECORDO:
1969 – Michael Kohlhaas. Der Rebell – da novela homónima de Heinrich von Kleist
1975 – Die verlorene Ehre der Katharina Blum – baseado na obra homónima de Heinrich Böll
Volker Schlöndorff, fez parte do Novo Cinema Alemão, nome dado à produção cinematográfica da Alemanha, nas décadas de 1960, 1970 e 1980.Principais representantes além de Schlöndorff, Rainer Werner Fassbinder, Werner Herzog, Wim Wenders e Margarethe Von Trotta.
Movimento que surgiu, depois do poderoso cinema expressionista alemão, de: Fritz Lang, Willelm F. Murnau e Joseph von Sternberg (1917- 1933), após a I Guerra Mundial. Durante a II Guerra Mundial, Leni Riefenstahl,foi a directora mais prestigiada no cinema do regime nazista, que motivou a emigração de vários realizadores para os EUA: Lang, Billy Wilder, Preminger.
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