Restaurado pela Cinemateca Portuguesa, 'Maria do Mar' surpreende pela força com que é contado o quotidiano dos moradores de Nazaré.
O filme suscitou curiosidade em certa imprensa estrangeira: A 'Revue du Cinema' deu-lhe «honras de gravura» na primeira página e a 'Close-up', «cuja crítica era universalmente temida, dedicou-lhe nada menos de cinco páginas.
Leitão de Barros traz à tona uma vida repleta de dificuldades e riscos impostos pela natureza. São colocadas em cena relações humanas intensas, motivadas por uma forte religiosidade e, também, pela crueza natural existente entre homens que estão sob a influência direta de um ambiente selvagem.
· Maria do Mar" (1930): é uma obra de arte e um marco da História do Cinema - do Cinema português e do Cinema mundial.
Excelente documentário. Oportunidade única de ver dois monstros sagrados do teatro português: Alves da Cunha e Adelina Abranches.
Pode haver quem não saiba que o acompanhamento musical de "Maria do Mar" foi tirado da Sinfonia nº 1, em Fá Maior, de Luís de Freitas Branco. Posteriormente para a companhamento musical surgiu uma peça de Bernardo Sassetti.
"Na obra há passagens que alguns dos primeiros estudiosos do cinema português equiparam a algumas das mais célebres de Eisenstein [...]" (Sic: 'Wikipedia').
"É a primeira 'docuficção' e também a primeira 'etnoficção' do cinema português, a segunda mundial depois de 'Moana' (1926), de Robert Flaherty. Trata-se de uma obra percursora, com 'Moana', da prática da 'antropologia visual'." (Sic: 'Wikipedia').
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