O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

EDWARD HOPPER (1882 — 1967)



Realista imaginativo, este artista retratou com subjectividade a solidão urbana e a estagnação do homem causando ao observador um impacto psicológico. A obra de Hopper sofreu forte influência dos estudos psicológicos de Freud e da teoria intuicionista de Bergson, que buscavam uma compreensão subjectiva do homem e dos seus problemas. O tema das pinturas de Hopper são as paisagens urbanas, porém, desertas, melancólicas e iluminadas por uma luz estranha. Arte individualista. Expressão de solidão, vazio, desolação e estagnação da vida humana, expresso pelas figuras anónimas que jamais se comunicam. Pinturas que evocam silêncio, reserva, com um tratamento suave, exercendo frequentemente forte impacto psicológico. Semelhança com a pintura metafísica.

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