O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

sábado, 17 de abril de 2010

ERVAS DANINHAS


REALIZAÇÃO: Alain Resnais
INTERPRETAÇÃO: André Dussolier, Sabine Azema, Emmanuelle Devos
Experimentando a vertigem de nos sabermos próximos de uma verdade que as imagens (e os sons) convocam, mas não esgotam nem encerram.
As personagens parece que se aproximam por uma espécie de «destino» sem autor, ao mesmo tempo que o desenvolvimento dos seus contactos as expõe à dimensão mais absurda que as relações humanas podem conter. O filme é um exercício que coloca à prova a transparência de qualquer forma de percepção.
Alain Resnais (1922), ganhou um prémio de carreira em 2009 no encerramento do Festival de Cannes é conhecido por suas obras-primas, como Hiroshima meu amor/ Hiroshima mon amour (1959, com roteiro de Marguerite Duras), e O Ano passado em Marienbad/ L'année dernière à Marienbad (1961, com roteiro de Alain Robbe-Grillet). Ambos os filmes têm como marca o uso de temáticas que abordam questões de "tempo" e "memória". O Ano passado em Marienbad é um grande exemplo desse estilo de Resnais, o qual causou estranheza e incompreensão das audiências, frustrando muitos espectadores. Tornou-se um clássico do cinema por não ser - nem um pouco - inteligível. Lembro ainda, Muriel ou o Tempo de Um Regresso, Providence, Stavisky, entre outros.

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