O impulsionador deste movimento foi, Paul Sérusier, o seu divulgador foi Maurice Denis e o pintor mais influente foi Gauguin. Outros pintores, que aderiram foram: Pierre Bonnard e Edouard Vuillard.
Apesar de outros movimentos terem surgido, como o Fauvismo e o Cubismo, os Nabis continuaram.
Paul Sérusier impulsionou os Nabis, arranjou o nome e a grande influência, Paul Gauguin. A palavra nabi deriva da palavra árabe, profeta. Embora deste grupo houvesse vários nomes a citar, os mais importantes são realmente Paul Gauguin e Pierre Bonnard.
PAUL GAUGUIN (1848 – 1903)

Paul Gauguin começou a pintar a vida natural e simples do campo, o seu quadro famoso, Cristo Amarelo é desse período, onde aplicou as cores de forma arbitrária.

Gauguin depois viveu na Bretanha, no sul de França, onde conviveu com Van Gogh e tiveram uma relação tempestuosa. Mais tarde fez uma viagem a Martinica e determinou o objectivo de se dedicar à arte primitiva.
Voltou a Paris, mas o seu maior desejo era voltar ao Taiti e apesar das dificuldades, lá conseguiu o dinheiro para a viagem. Chegou em 1891, pintou cerca de 100 quadros, fez escultura e escreveu o livro, Noa-Noa.
Regressou a Paris para fazer uma exposição, mas voltou ao Taiti, fixando-se na ilha Dominique. Nessa fase, criou algumas das suas obras mais importantes, como "DE ONDE VIEMOS? O QUE SOMOS? PARA ONDE VAMOS?, uma tela enorme que sintetiza toda sua pintura, realizada quando teve conhecimento da morte da filha e antes de uma frustrada tentativa de suicídio.
Em 1901, transferiu-se para a ilha Hiva Oa, uma das Ilhas Marquesas, onde veio a falecer.
Em 1901, transferiu-se para a ilha Hiva Oa, uma das Ilhas Marquesas, onde veio a falecer.
PIERRE BONNARD (1867-1947)

Foi um artista bem sucedido e premiado. Além de pintor, foi também gravador.
Juntamente com Gauguin, Bonnard foi sem dúvida um dos pintores mais interessantes do grupo dos Nabis. A sua pintura de interiores, de cores claras e luminosas, reflecte a capacidade de captar os pequenos detalhes, sob um efeito emocional. Os objectos parecem formar-se pela solidificação do ar. Os nus de Bonnard, nada mais são, do que experimentações, nas quais o pintor tenta pesquisar a variação das cores sob a luz. O resultado é uma obra de tranquila intimidade. (Segundo críticos especializados).
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