O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

domingo, 4 de dezembro de 2011

"A sinfonia é o mundo, deve abraçar tudo". Gustav Mahler ( 1860 — 1911)

Já fiz referência aqui à Sinfonia nº. 4 de Malher, mas como voltei a «ouver» e as sinfonias de Mahler nunca me cansam, aqui deixo o 4º. andamento

O quarto movimento, apresenta uma visão ingénua do paraíso, pelos olhos de uma criança, cantada por uma soprano.

A morte está sempre presente na obra de Mahler. Passagens alegres dão lugar a outras trágicas e de desespero, que reflectem a sua vida atribulada.

Mahler não teve uma infância fácil, o pai batia na mãe, um irmão querido morreu, os seus pais morreram mais ou menos logo, e ele viu-se na condição de chefe da família e responsável pelo sustento dos outros irmãos mais novos. Mesmo após tornar-se adulto e ser independente, a vida não foi fácil. O espectro da morte pairava sobre Mahler, pois ele, da mesma forma como a mãe, sofria de problemas cardíacos, a sua filha morreu em 1907 e era apaixonado pela mulher, Alma, contudo esta o traía.

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