O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

quarta-feira, 27 de março de 2013

SHAKESPEARE

O Retrato de Chandos; pintura atribuída a John Taylore com autenticidade desconhecida. National Portrait Gallery, London.

O grande crítico e historiador francês Hyppolite Taine dizia que Shakespeare, tem o maior repositório de documentos que possuímos sobre a natureza humana'. Os sentimentos sublimes, os sórdidos, a perversidade, a generosidade, a melancolia, o desespero, a paixão correspondida, a paixão sem esperança, a paixão proibida, o deboche, a ironia, o humor corrosivo, o humor ingénuo, o ciúme, a inveja, a ambição pelo poder, enfim, tudo está plasmado em dezenas de peças de teatro e poemas do bardo inglês, um legado que se constitui numa das manifestações artísticas mais importantes da humanidade.
William Shakespeare criou personagens, dramas e comédias, que ganharam  as ruas, mentes e corações do mundo inteiro. Um fenómeno sem fronteiras. Frases e idéias de Shakespeare, tornaram-se ditos populares, aforismos, anedotas e expressões que se repetem através dos séculos (e muita gente nem desconfia da autoria). 'Nem tudo que reluz é ouro' foi criada por Shakespeare e faz parte do monólogo do príncipe de Marrocos no segundo ato de O mercador de Veneza; 'o que não tem remédio, remediado está' vem de Otelo; 'Meu reino por um cavalo', de Ricardo III; 'Há algo podre no reino da Dinamarca' e 'há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia' são de Hamlet. E isso é só o começo da avassaladora riqueza e inteligência da obra shakespeariana

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