O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Eugène Ionesco (Slatina, Roménia, 26 de Novembro de 1909 — Paris, 28 de Março de 1994)



"Pensar contra o nosso tempo é um acto de heroísmo. Mas dizê-lo é um acto de loucura"

"Sendo o cómico a intuição do absurdo, ele afigura-se-me mais desesperante do que o trágico"

"O facto de sermos habitados por uma nostalgia incompreensível seria mesmo assim o sinal de que existe um além"

"Mergulha, sem limites, no espanto e na estupefacção; deste modo podes ser sem limites, assim podes ser infinitamente"



Eugênio Ionesco é considerado, com o Irlandês Samuel Beckett, o pai do teatro do absurdo, segundo o qual é preciso ‘’para um texto burlesco, uma interpretação dramática; para um texto dramático, uma interpretação burlesca’’. Porém, além do ridículo das situações mais banais, o teatro de Ionesco representa de maneira palpável, a solidão do homem e a insignificância de sua existência. Não queria que suas obras fossem categorizadas como Teatro do absurdo, preferindo em vez de absurdo, a palavra insólito. Percebeu no termo insólito um aspecto ao mesmo tempo pavoroso e maravilhoso diante da estranheza do mundo, enquanto a palavra absurdo seria sinonimo de insensato, de incompreensão.
«Não é porque não compreendemos uma coisa que ela é absurda», resumiu seu biógrafo André Le Gall.

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