Pintor e arquitecto, foi pioneiro da arte abstracta. Estudou na Escola de Belas Artes no Porto e foi colega de Júlio Resende, Júlio Pomar e Nadir Afonso.
«A morte é uma coisa que não me assusta, mas incomoda-me. Põe-me a pensar e a ideia anda aqui sempre à volta da cabeça».
Apesar de nos seus últimos anos, ter grandes dificuldades para ver, nunca deixou de desenhar, escrever e sobretudo de inquietar-se com «a origem das coisas».
Lanhas além de arquitecto e pintor, desenvolveu trabalhos nas áreas de ciência, arqueologia e astronomia.
A sua última exposição foi no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, em 2001, uma exposição antológica. João Fernandes director do museu disse sobre Lanhas: «foi um artista singular, um dos casos mais universais que Portugal, infelizmente ainda não conseguiu divulgar internacionalmente».
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