O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

domingo, 18 de março de 2012

LUIGI PIRANDELLO

 O italiano Luigi Pirandello (1867-1936) foi dramaturgo, poeta e romancista. Recebeu o prémio Nobel em 1934.
Foi um grande renovador do teatro e entre outras peças que escreveu, falar de Pirandello é logo pensar na sua extraordinária peça «Seis Personagens à Procura de um Autor», que acaba por ser uma discussão filosófica sobre o teatro.
Hoje o Pirandello, cruzou comigo, nos meus caminhos na internet e li algumas das suas citações.

"Os factos são como os sacos; quando vazios não se têm de pé."

"O homem está sempre disposto a negar aquilo que não entende."

"Assim como existem filhos ilegítimos, existem também os pensamentos bastardos."

"Como podemos nos entender (...), se nas palavras que digo coloco o sentido e o valor das coisas como se encontram dentro de mim; enquanto quem as escuta inevitavelmente as assume com o sentido e o valor que têm para si, do mundo que tem dentro de si?"

 
É próprio da natureza humana, lamentavelmente, sentir necessidade de culpar os outros dos nossos desastres e das nossas desventuras."

"Não há uma estrada real para a felicidade, mas sim caminhos diferentes. Há quem seja feliz sem coisa nenhuma, enquanto outros são infelizes possuindo tudo."

"Assim é, se lhe parece."

"Todos vivemos com a ilusão de que os outros, por fora, nos vejam como nós imaginamos ser por dentro. E não é assim."

"A vida está cheia de uma infinidade de absurdos que nem sequer precisam de parecer verosímeis porque são verdadeiros."

"Frases! Frases! Como se o conforto de todos, diante de um facto que não se explica, diante de um mal que nos consome, não fosse encontrar uma palavra que não diz nada e na qual nos tranquilizamos!"

"Basta que ela comece a gritar a verdade na cara de todos. Ninguém acredita no que diz e todos a tomam por louca!"

"Abrir-se com alguém, isto sim é realmente coisa de louco!"

"A culpa é dos factos, meu amigo. Somos todos prisioneiros dos factos. Eu nasci, logo existo."

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