O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

sábado, 21 de abril de 2012

MOVIMENTOS CÍVICOS ESPONTÂNEOS




Tema | 
“Movimentos cívicos espontâneos”

MoteOs movimentos cívicos, independentemente do seu mote, são o reflexo do pensamento e vivência social, movidos por uma vontade e força única de alcançar algo mais e melhor.
O cidadão deve não só ter consciência dos seus deveres como também dos seus direitos, deve procurar ouvir e fazer-se ouvir, sendo neste sentido que a união, a consciência colectiva e a reflexão devem solidificar esses princípios. É de facto, a partir desta consciência que têm vindo a surgir e a ampliar-se, nos mais variados contextos, os movimentos cívicos espontâneos, uma força que procura mover as mudanças sociais.
Estes movimentos perduram e continuarão a ser reproduzidos enquanto os cidadãos se questionarem; alimentam-se, de facto, da procura de mudança, do desejo de ampliação dos direitos sociais, da utopia da democracia e da importância efectiva da cidadania.
Em suma, a cidadania, como processo histórico que depende da força organizativa e mobilizadora dos cidadãos, assim como das organizações e associações sociais por eles criadas, impulsiona e fomenta a procura de dois princípios fundamentais da democracia - a igualdade e a liberdade.
A presença e progressiva reacção social no contexto em que actualmente se vive é constante e será tema de discussão, debatendo-se causas e razões e, sobretudo, fazendo-se entender que a qualidade da cidadania depende não só da participação no diálogo e na estrutura organizacional do País, como também da acção cidadã na procura consciente e reflectida da ampliação e efectiva implementação dos seus direitos e prática dos seus deveres.


Se uma manifestação pacífica é uma ferramenta efectiva da prática livre de expressão, porque são encaradas como uma apropriação abusiva do espaço público e controladas forçosamente? Partindo do pressuposto que a partir da comparação se pode melhorar, porque não se compararam situações passadas e são, hoje, novamente vividas? Ao vivermos hoje, num mundo global completo por um “todo” interligado, não será a capacidade de conjugar recursos, percepções e inquietações reais, uma forma de ampliar os contributos de uma gestão pública consciente?
Conscientes da importância do uso livre da expressão, propõe-se uma conversa que visa despertar para a importância da cidadania activa na organização da sociedade; reflectir sobre os mecanismos sociais; analisar o papel dos novos meios de comunicação e o impacto que exercem neste contexto, bem como conhecer e compreender os diferentes movimentos cívicos que representam as inquietações da sociedade contemporânea.

Local | Palácio das Artes – Fábrica de Talentos, Largo de S. Domingos, Porto

Data | 26 de Abril (Quinta-feira)

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