O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

quinta-feira, 12 de julho de 2012

L'ÀPRES-MIDI D'UN FAUNE

Prelúdio L'ÀPRES-MIDI D'UN FAUNE", baseado no poema de Mallarmé, causou estranheza pela 'ausência de melodia': Debussy lançou na verdade, a sugestão de um tema melódico, sem desenvolvimento.

”Que à exaltação dos teus sentidos atribuis?
Fauno, a ilusão se escapa dos olhos azuis
E frios, como fonte em prantos, da mais casta
Toda suspiros, a outra, achas que ela contrasta
Qual brisa matinal
 quente no teu tosão?
Mas não! no lasso espasmo e na sufocação
Do calor, que a manhã combate, não murmura
Água se não a verte a minha flauta pura”


O poema «L'ÀPRES-MIDI D'UN FAUNE», de Stéphane Mallarmé, foi um marco na literatura francesa, como expoente do simbolismo e cujo refinamento lírico fez com que Paul Valéry o considerasse como o maior poema da literatura da França. Na obra o autor retrata um fauno a relembrar as aventuras sensuais que tivera pela manhã, junto às ninfas.




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