Num concerto da Casa da Música, no âmbito do Festival «À Volta do Barroco» o programa apresentado, intitulou-se «Fuga para o Barroco». Foram tocadas obras de compositores contemporâneos, que se inspiraram em formas e géneros musicais oriundos do barroco e com a formação instrumental de cordas, o corpus das orquestras barrocas.
Ouviu-se: Mendelssohn, Respighi, Stravinsky
Heitor Villa-Lobos, Aldemaro Romero e Alberto Ginasterra.
Destaco Villa-Lobos, «Bachianas Brasileiras nº 9», que alude ao maior compositor do período barroco, Johann Sebastian Bach. Composto em dois andamentos, Prelúdio e Fuga.
Do programa: «A Fuga é um verdadeiro monumento de contraponto digno de Bach e o seu final é verdadeiramente grandioso. O seu ritmo, estruturada num compasso de 11 tempos (5+6), cria um efeito simultâneamente sincopado e irregular».
Não foi por acaso que escolhi este vídeo, no mesmo é apresentada obras do pintor Cândido Portinari, um pintor que muito aprecio. Nas suas obras, o pintor retratou questões sociais e aproximou-se da arte moderna europeia. As suas pinturas aproximam-se do cubismo, surrealismo e dos pintores muralistas mexicanos, sem, contudo, se distanciar totalmente da arte figurativa e das tradições da pintura. O resultado é uma arte de características modernas.
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