O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

terça-feira, 7 de maio de 2013

ISADORA DUNCAN


A 27 de maio de 1877, nasceu a mítica Isadora Duncan. Para ela, mais que a educação geral que uma criança tem na escola, foram marcantes os serões, nos quais a mãe tocava Beethoven, Schumann, Schubert, Mozart, Chopin…e lia Shakespeare, Shelley, Keats…
O seu trabalho foi feito para desenvolver um método de consistência inabalável, rejeitando o ballet clássico. Estudou profundamente escultura e literatura grega, filosofia e música. Era inconformista e desafiadora, inspirando-se no poeta Walt Whitman, no culto do corpo como ligação à Natureza e ao divino.
Não foi fácil para Isadora ter êxito na América, foi preciso ir para Londres, e depois regressar com a sua áurea de bailarina excecional. Fazia espetáculos belíssimos onde aparecia descalça, roupas largas que completavam a harmonia dos seus «movimentos naturais», já que a nudez seria ousadia excessiva.
Obteve um grande êxito internacional, tornou-se um ícone do século XX.


Muitos lembrarão as várias tragédias que lhe ensombraram a vida. A sua subversão às regras do ballet têm um certo paralelismo com a sua vida boémia, com os seus vários amantes. Os seus passos, eram estudados e seguros, mas também livres e emocionados, flutuando na música e na poesia. Será sempre marcante na dança, pela sua viragem radical dos paradigmas.

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