O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

sábado, 11 de maio de 2013

MARTHA GRAHAM


A 11 de Maio de 1894, nasceu uma das maiores bailarinas de todos os tempos, Martha Graham.
A sua biografia, faz referência a uma conversa que teve com o pai. Nessa conversa estava a mentir e o pai fez-lhe ver, que não estava a dizer a verdade, porque pelos gestos, maneira de olhar, tudo lhe dizia que estava a mentir. Martha guardou essa lição, como essência de verdade nos movimentos primitivos do corpo e encontrou uma forma revolucionária de dançar. Enquanto Isadora Duncan se serviu da música e da poesia, para inspirar as suas danças, longe da rigidez do ballet clássico, sendo considerada a criadora da dança moderna, Martha Graham, foi mais radical, dando toda a prioridade ao corpo e ao movimento, sendo a música criada posteriormente, em função das emoções arrancadas das entranhas e sempre na descoberta do que o corpo é capaz de fazer. Chamavam-lhe «a acrobata de Deus». O corpo tem uma linguagem extraordinária, consegue dizer aquilo, que não há palavras que digam e por vezes diz o que não queríamos que se soubesse.
«Quando estamos muito perturbados, há um brusco mergulho interior. A dançar, eu mostrava por fora o que nos acontece por dentro: todo o mau corpo caía por terra».
Não foi fácil a aceitação pelo público deste novo estilo, mas depois de várias privações, atingiu o sucesso. Fez o seu último espetáculo com 75 anos em 1996 e ressurgiu três anos depois, como diretora da companhia, assumindo depois a coreografia por quase 20 anos. Morreu em 1991.
CURIOSIDADE: Diante dos quadros de KandinskY, «quase desmaiei, porque percebi que não estava louca, outros viam o mundo e a arte da mesma maneira que eu»!



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