É uma leitura muito próxima do que vimos e ouvimos diatiamente nos media actualmente, que nos desencanta, que nos deprime.
Sempre fui de extremos, ou caio no realismo mais cruel ou no sonho mais delirante, mas sempre procuro viver no equílibrio!
CITAÇÕES DO LIVRO
« Não devemos acreditar por maldade ou ingenuidade, mas por gozo».
«A nossa consciência não evolui, apenas se repete».
SOBRE A VELHICE:
«A velhice feliz é uma mentira piedosa».
«Envelhecer é o preço a pagar pela cobardia de continuar».
«A velhice nunca é bonita, todo o envelhecimento é penoso, uma impotência vivida e uma soma de inabilidades».
«A velhice é uma doença que prolonga a vida».
«Há poucos episódios tão dolorosos como a diferença de 30 ou 40 anos entre duas fotografias da mesma pessoa. O tempo é um tumor intratável».
«A doença invade-nos, insulta o nosso orgulho.»
«Nunca regressaremos.»
«O grande acontecimento não reside em morrer, mas em estar a morrer, em não acabar de morrer. O problema reside no durante, na duração. Morrer é deixar de morrer».
Contenção incisiva, prosa aforística, embriagada de voluptuosa construção frásica e barroca. Em João Brás há: Schopenhauer, Cioran, Camus, Jonh Gray e uns toques de Manuel de Laranjeira, António Nobre e a melancolia muito portuguesa. Unamuno, contactou com vários portugueses e considerou-nos um povo suicida.
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