Outro caso conhecido sobre mutilação genital feminina, é o da modelo somali, Waris Dirie, que escreveu o livro «Flor do Deserto» sobre a sua experiência pessoal.
Assumiu ter sido mutilada e abandonou as «passarelles», para se dedicar ao combate dessa prática, como embaixadora das Nações Unidas e criou a Desert Dawn Foundation, para fazer a campanha contra a prática e recolher fundos para a construção de um centro médico na Somália.
Foi mutilada no deserto da Somália com 5 anos. Aos 13 anos, Dirie andou quase 500 Kilómetros a pé pelo deserto, em direcção a Mogadíscio, a capital somali, para fugir a um casamento com um homem mais velho. Acabou por ir para Londres, onde trabalhou como empregada de limpeza num McDonald’s. Aí foi descoberta pelo fotógrafo, Terence Donovan e catapultada para o mundo da moda.
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